Câncer de Pulmão

Este é um dos tipos de neoplasia maligna mais incidentes na população. Estima-se que, para 2018 no Brasil, surjam cerca de 19 mil casos novos entre homens e de quase 13 mil em mulheres.

Em uma visão geral, o câncer de pulmão é classificado em dois grupos: os carcinomas de células pequenas e os carcinomas de células não pequenas. Dentro desse segundo grupo estão incluídos o adenocarcinoma, o carcinoma de células escamosas e o carcinoma de grandes células.

O câncer de pulmão é um dos tipos mais agressivos. A sobrevida em cinco anos é baixa na maioria das populações do mundo, entre 10% a 15% dos casos. Isso porque, em geral, esse tipo de câncer é detectado em estágios avançados, uma vez que os sintomas em seu estágio inicial pode ser facilmente confundido com outras doenças.

O tabagismo é a principal causa deste tumor, sendo responsável por, aproximadamente, sete milhões de mortes anuais no mundo. A incidência de casos novos de câncer de pulmão, segundo a última estimativa mundial em 2012, foi de 1,8 milhão (12% dos casos de câncer) e de 1,6 milhão de óbitos (19,4%). No Brasil, ocorreram, em 2015, 15.514 óbitos por câncer de pulmão em homens e 10.978 em mulheres.

Sintomas

Os sinais e sintomas ao quais você deve ficar atento, quando se trata de câncer de pulmão, incluem tosse (com ou sem catarro com sangue), falta de ar, dor no tórax ao respirar e perda de peso. Porém, esses sintomas também são comuns em infecções pulmonares. Além disso, muitos dos fumantes apresentam esses mesmos sintomas como consequência da bronquite crônica ou do enfisema pulmonar.

Fatores de risco

Sem dúvidas, o mais importante fator de risco para o câncer de pulmão é o fumo: mais de 90% das pessoas que desenvolvem câncer de pulmão fumam ou fumaram no passado. Outros fatores são a poluição, exposição à radiação (como a que sofrem os trabalhadores de minas de urânio) e aos asbestos, fibras usadas como isolantes térmicos em alguns países.

Prevenção

A interrupção do hábito de fumar, em qualquer momento, implica na queda do risco de desenvolvimento do câncer de pulmão. Esta redução de risco ocorre de maneira gradual e progressiva ao longo de 15 anos. Após esse período, o risco se estabiliza, permanecendo 2 vezes maior para um fumante em comparação a um não fumante.

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de pulmão envolve profissionais de diferentes especialidades. Os exames de imagem são importantes nesse processo, sendo o raio-x de tórax muitas vezes o primeiro a ser realizado. A tomografia de tórax pode mostrar estruturas torácicas com mais detalhes e ser útil para a próxima etapa diagnóstica. Diante da suspeita clínica e do aparecimento de algo suspeito no exame de imagem, o paciente é encaminhado para biópsia.

Fonte: INCA

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